As Mentiras da Barata

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História infantil sobre ser sincero, que ensina às crianças a importância da honestidade e da autoaceitação para construir amizades verdadeiras. Ideal para fortalecer a confiança, a autenticidade e o respeito nas relações.


Aperte o play para ouvir a história


Num cantinho da floresta, entre folhas secas e flores miúdas, morava uma barata muito falante chamada Belinha. Belinha era cheia de histórias incríveis.

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Um dia dizia que tinha um vestido feito de seda brilhante. No outro, jurava que andava com uma perna de pau. Mas ninguém nunca tinha visto nada disso, só ouviam suas histórias enquanto ela desfilava pelo bosque.

— Sabia que eu tenho um vestido de seda que brilha até no escuro? — disse Belinha, balançando suas anteninhas.

Filó apenas arqueou uma sobrancelha, sem parar de trabalhar. Mais adiante, Belinha encontrou o grilo Teco afinando seu violino.


— Tenho uma perna de pau! Sou quase uma aventureira! — disse ela, pulando em círculos desengonçados.

Teco olhou desconfiado.

— E onde está sua perna de pau? — perguntou, franzindo o cenho.

Belinha, rápida como um pulo de pulga, respondeu:

— Ah, deixei em casa, pra descansar!

Naquele dia, o boato se espalhou. Logo, todos os insetos estavam curiosos para ver o tal vestido de seda e a misteriosa perna de pau.

O louva-a-deus Léo, que adorava uma boa história verdadeira, reuniu todos e disse:

— Belinha, nos mostre! Queremos ver!

Belinha congelou. Seu rostinho ficou mais pálido que folha seca. Sem saber o que fazer, correu pra casa. Vasculhou armários, revirou gavetas, até achar uma toalha de mesa velha e um graveto.

Enrolou-se na toalha como se fosse um vestido e amarrou o graveto na perna. Quando voltou, estava tão desajeitada que tropeçou no próprio “vestido” e caiu de costas!


Os insetos começaram a rir, mas não de deboche. Era aquela risada gostosa de quem entende que, às vezes, a gente faz bobagens tentando ser quem não precisa ser.


Belinha, envergonhada, falou:

— Eu só queria que todo mundo achasse que eu era chique… elegante… diferente.

O grilo respondeu:

— E você achou que uma toalha velha e um graveto iam te transformar nisso?

Todos riram, até Belinha, que percebeu como tudo aquilo soava engraçado.

O louva-a-deus disse, rindo:

— Se a gente quisesse uma amiga rica, não estava andando com uma barata!

— A gente prefere uma barata de verdade, não uma rainha de mentira — completou a formiga.


Belinha riu também. E naquela tarde, de toalha rasgada e tudo, brincou tanto que até esqueceu da tal história de parecer rica.

Porque, no final das contas, na floresta ou em qualquer lugar, a verdadeira riqueza é ter amigos que gostam da gente do jeitinho que a gente é.


Olá, famílias verdadeiras!

A história da simpática Belinha nos ensinou que não precisamos inventar histórias para sermos aceitos. A sinceridade e a autenticidade são os maiores tesouros para construir amizades verdadeiras. Vamos aproveitar este momento para conversar e aprender juntos?


Conversa Após a Leitura

Depois de ouvir a história, incentive as crianças a contarem com suas próprias palavras o que entenderam. Aproveite para explicar de maneira simples as palavras ou expressões que possam ter causado dúvida. Para guiar a conversa, você pode fazer perguntas como:

  • O que Belinha fazia para fingir que era elegante?
  • Como os amigos de Belinha reagiram ao descobrir as mentiras?
  • O que Belinha aprendeu no final da história?

Converse também sobre a importância de ser verdadeiro e como ser sincero fortalece as amizades.


Palavras Diferentes

Vamos aprender o significado de algumas palavras da história?

  • Perna de pau: uma perna artificial feita de madeira.
  • Desengonçados: movimentos atrapalhados e desajeitados.
  • Autoaceitação: gostar e aceitar quem somos de verdade.


Atividades Práticas

Teatro da Sinceridade

Vamos transformar a história da Belinha em uma peça divertida!

Como fazer:

  • Preparem um pequeno teatro improvisado com os personagens da história.
  • Cada criança pode interpretar um personagem, criando diálogos espontâneos.
  • Incentive a criatividade na criação de figurinos e cenários simples.


Mural da Verdade

Vamos criar um espaço para valorizar a sinceridade!

Como fazer:

  • Em uma folha grande ou cartolina, escrevam “Coisas que gosto em ser eu mesmo(a)”.
  • Cada criança desenha ou escreve algo que ama em si mesma.
  • Exponham o mural em casa para todos lembrarem que ser quem somos é o melhor!

Perguntas para refletir:

  • O que mais gosta em você?
  • Por que é importante sermos sinceros sobre quem somos?


Dicas Pedagógicas para o Melhor Aprendizado do Tema

  • Mostre às crianças que ser sincero é algo admirável e bonito.
  • Incentive-as a valorizarem quem são, sem precisarem inventar histórias para agradar.
  • Ajude-as a perceberem que amizades verdadeiras se baseiam em confiança e aceitação mútua.

A história de Belinha nos lembra que a verdadeira beleza está em sermos nós mesmos. Incentivem seus pequenos a serem sinceros, autênticos e confiantes em sua própria história. Até nossa próxima aventura!


Veja também: O Dente Irritado – história infantil sobre saúde bucal


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Até nossa próxima aventura!

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