Quem Trapaceia Se Dá Mal

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Nesta história infantil sobre honestidade e escolhas, aprendemos que vencer de verdade é muito mais do que chegar em primeiro. É sobre respeitar os outros e fazer o que é certo, mesmo quando ninguém está olhando.


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Num cantinho alegre da floresta, onde o sol fazia cócegas nas folhas e os passarinhos cantavam sem parar, os animais estavam em festa!

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Aconteceria a Grande Corrida da Clareira!
Todos queriam saber quem era o mais rápido da floresta!

— Vai ser emocionante! — dizia o coelho, pulando sem parar.
— Eu também quero correr! — falou a tartaruga, devagarzinho.
— E eu! — gritou o esquilo, descendo de um galho.

Lá estavam todos reunidos: coelho, tartaruga, esquilo, coruja, e até a esperta raposa.

Mas… a raposa tinha um plano escondido.
Ela queria vencer a corrida de qualquer jeito, mesmo que fosse trapaceando.

Na noite anterior à corrida, enquanto todos dormiam, a raposa saiu escondida pela floresta.

Ela colocou pedras grandes, espinhos pontudos e galhos tortos pelo caminho.
Tudo para atrapalhar os outros corredores!

Só que… lá do alto de uma árvore, a coruja estava acordada. E viu tudo, com seus olhos atentos e sábios.

Mas ela ficou em silêncio…
Ela sabia que a verdade sempre aparece na hora certa.

A corrida começou!

— Preparar, apontar… já! — gritou o ouriço, que era o juiz da corrida.

Todos os animais saíram correndo felizes.
Todos, menos a raposa. Ela esperou um pouquinho, sorrindo com seu plano secreto.

Logo começaram os problemas.

— Ai! Um espinho na minha pata! — gritou o coelho.
— Eu tropecei! — chorou o esquilo.
— Essas pedras são muito altas pra mim… — suspirou a tartaruga.

A raposa, então, correu tranquila por um caminho que ela mesma deixou livre.

— Ganhei! Ganhei! — ela gritou, cruzando a linha de chegada.

Mas foi aí que… a coruja apareceu.

Com suas asas abertas, a coruja desceu bem no meio da clareira e disse em voz firme:

— Raposa, eu vi tudo. Vi quando você colocou pedras e espinhos para atrapalhar os outros.
Isso não é justo.

Os animais ficaram em silêncio. Depois, todos olharam para a raposa.

Ela ficou vermelha de vergonha.
Abaixou as orelhas e falou bem baixinho:

— É verdade… eu trapaceei. Desculpem. Eu queria muito ganhar…

A coruja respondeu com calma:

— Todos querem vencer, mas não vale fazer isso passando por cima dos outros. Vamos fazer uma nova corrida. E desta vez, sem trapaças.

A raposa concordou. Mas dessa vez, não pode participar porque trapaceou.

Na segunda corrida, não havia pedras nem espinhos. Só alegria!

O coelho correu como o vento.
O esquilo pulou entre os galhos.
A tartaruga foi no seu ritmo… mas não parou.

E no final…

— Parabéns, coelho! — gritaram todos.

A raposa, que assistia de fora, disse com sinceridade:

— Eu aprendi a lição. Quem trapaceia, se dá mal. E no fim, só perde a chance de viver algo legal de verdade.

A coruja sorriu. E todos os animais aplaudiram.

Naquele dia, a floresta não teve só uma corrida.
Teve uma grande lição: vencer de verdade é vencer com honestidade.


Olá, famílias verdadeiras!

Esta história divertida e reflexiva mostra que, mais importante do que ganhar, é como escolhemos competir. Esta história nos ensina que a honestidade é um valor essencial para a vida em grupo. Vamos conversar com as crianças sobre como as escolhas certas constroem confiança e amizade?


Palavras Diferentes

  • Trapacear: fazer algo escondido para ter vantagem injusta.
  • Clareira: espaço aberto no meio da floresta, onde não há árvores.
  • Juiz: quem observa e garante que todos sigam as regras de um jogo.
  • Vergonha: sentimento que aparece quando sabemos que fizemos algo errado.
  • Honestidade: qualidade de quem fala a verdade e age com justiça.


Conversa Após a Leitura

Vamos conversar sobre o que aconteceu?

  • Por que a raposa decidiu colocar obstáculos no caminho?
  • Como os outros animais se sentiram durante a corrida?
  • O que a coruja fez que foi tão importante?
  • Você já viu alguém trapacear? Como você se sentiu?

Essa conversa ajuda as crianças a perceberem que nem sempre o mais importante é vencer, mas sim agir com respeito e responsabilidade. Escolher ser honesto, mesmo quando é difícil, é um sinal de força e caráter.


Atividades Práticas

1. Recontar a História com um Final Diferente

Convide a criança a recontar a história da corrida, mas imaginando que a raposa tivesse escolhido jogar limpo desde o começo. O que teria acontecido? Quem teria vencido? Como todos se sentiriam?

Essa atividade estimula o pensamento criativo e ético, reforçando a ideia de que a honestidade sempre leva a um final mais bonito.

Adaptação: Crianças pequenas podem desenhar ou dramatizar o novo final.

2. Jogo “Escolha o Certo”

Proponha à criança um jogo de escolhas. Você apresenta situações como:

  • “Seu amigo esqueceu o brinquedo favorito na sua casa. O que você faz?”
  • “Você viu alguém colando na prova. O que você faria?” A criança escolhe entre opções, e vocês discutem juntos o impacto de cada escolha.

Esse jogo ajuda a exercitar o pensamento ético e desenvolver senso de responsabilidade.

3. Criar uma Medalha da Honestidade

Convide a criança a confeccionar uma “Medalha da Honestidade” com papelão, tinta ou papel colorido. Depois, conversem sobre quem mereceria essa medalha e por quê. Pode ser um amigo, um personagem ou até ela mesma!

Adaptação: Em turma, cada um pode entregar a medalha a outro colega e explicar a escolha.


Dicas Pedagógicas

• Seja um exemplo de honestidade em pequenas situações cotidianas. As crianças aprendem observando.

• Elogie atitudes honestas, mesmo as pequenas. Mostrar reconhecimento reforça o comportamento.

• Conte histórias reais (sem julgamento) de situações em que você ou alguém teve que escolher entre o certo e o errado.

• Crie um “momento da verdade” na família ou sala de aula, onde todos possam compartilhar algo sincero.

• Reforce que errar é normal, mas assumir o erro e aprender com ele é um gesto de coragem.

Quando a criança entende que a honestidade e as escolhas certas constroem um mundo melhor, ela se torna protagonista de um futuro mais justo. Continue incentivando atitudes verdadeiras.


Você também pode gostar de ler esta história sobre honestidade e escolhas conscientes

A história da raposa que trapaceou nos lembra que vencer de verdade só faz sentido quando escolhemos agir com justiça. Se você gostou desse tema, vale muito a pena conhecer também a história de Lucas, um menino que fez a escolha certa mesmo quando ninguém estava olhando.

Leia agora a história A Carteira Perdida


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Em casa ou na escola, histórias como esta inspiram boas conversas e grandes atitudes. Envie para outras famílias que também acreditam que o mais bonito é vencer com verdade no coração.


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